terça-feira, 18 de novembro de 2014

Curiosidades - Bateria com forminha de gelo??? Lâmpada caseira???

Sou fã do canal do youtube "Manual do Mundo". Seguem abaixo dois vídeos com experiências bem simples, com materiais caseiros, mas muito impressionantes.

Bateria na forminha de gelo

Lâmpada caseira

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Como anda o uso da Tecnologia na sua Escola?

Clique sobre a imagem para ter acesso ao
relatório completo da pesquisa

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, o CGI.br, realiza anualmente um estudo sobre o acesso e uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), visando fornecer subsídios à respeito dos impactos causados pelas TIC's, principalmente a Internet, na sociedade atual. O estudo é realizado com amostras de escolas públicas (municipais e estaduais) e particulares, abrandendo todas as regiões do território nacional.

É certo que o computador já está tão presente na vida de todos os cidadãos que é impossível imaginar como seria a sociedade sem esta ferramenta e sua inserção como material pedagógico tem obtido tantos resultados positivos que sua utilização se tornou um caminho sem volta. No entanto, não são em todas as escolas e redes de ensino em que o currículo faz menção à importância da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem.
O relatório do estudo realizado pelo CGI.br, denominado TIC Educação 2013, apresenta alguns dados importantes de serem analisados e trazidos para reflexão.
Segundo o CGI.br, 99% das escolas públicas localizadas em áreas urbanas do país possuem, em média 01 computador para cada 34 alunos, sendo, este número, considerado uma limitação para o uso pedagógico das TIC com os alunos. Deste percentual, apenas 6% possuem computadores em sala de aula.
Crédito da imagem: Revista Nova Escola
Outro dado importante é que 5% das escolas públicas do país não possuem acesso à internet, no entanto a pesquisa não relata se as demais 95% das unidades possuem acesso destinado apenas ao uso administrativo ou também ao pedagógico. Cabe ressaltar ainda que a velocidade de conexão ainda é outro limitador, considerando que apenas 19% das escolas afirmaram possuir conexões com velocidades a partir de 3MBPS.
Quanto à formação dos professores, 52% deles afirmar terem realizado algum curso específico. Desse percentual, 78% disseram que investiram recursos próprios para obter tal qualificação. Neste aspecto, o estudo divulgou que apenas 35% das escolas ou das redes de ensino oferecem algum projeto ou programa de capacitação para o uso do computador e internet para fins pedagógicos.
Diante deste cenário, é evidente que o Brasil caminha à passos lentos quando o tema é educação, se comparado à outros países do mundo, dentre eles o Japão e países da Europa.
As redes de ensino precisam investir primeiramente em sua infraestrutura, moderninazando suas salas de aula e seus laboratórios, possibilitando o acesso à internet para fins, não apenas administrativos, mas também pedagógicos e fornecendo formação específica para seus professores, tendo em vista que não basta despejar as ferramentas se não orientar o trabalho.

Considerando os dados trazidos através da pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil e também a reflexão causada pela análise dos dados, deixo abaixo um formulário para ser preenchido pelos leitores deste blog. Esclareço que o formulário é anônimo e tem apenas o objetivo que coletar dados e relatos para uma próxima publicação deste blog. A identificação do pesquisado só será informada se assim o desejar.
Agradeço a participação dos colegas e peço que compartilhem esta publicação nas redes sociais para que a coleta de relatos seja ainda mais rica. Esclareço que todos poderão responder à pesquisa - professores, alunos, pais de alunos e comunidade em geral - desde que tenham, obviamente conhecimento da realidade de alguma unidade escolar.

RESPONDA AO FORMULÁRIO DE PESQUISA ABAIXO:

domingo, 16 de novembro de 2014

Nova Proposta de Reforma Ortográfica: Não existirão mais Homens com H maiúsculo

As tão temidas regras de ortografia da nossa Língua Portuguesa parecem estar com os dias contados. Está em trâmite no Senado um novo projeto que visa, dentre outras coisas, a simplificação, a lógica e a praticidade na ortografia de nossas palavras.
O grande número de regras existentes na nossa língua não seria tão temido se não fossem as malditas excessões. Mas com a nova proposta de acordo ortográfico todas estas dificuldades tendem a ser minimizadas. O ch dará lugar ao x e nossas chaves serão xaves. O chuchu passará de vez a se chamar xuxu (quem nunca teve esta dificuldade em saber se é com x ou ch?) Mas o que de fato trará uma grande polêmica é que, caso esta nova proposta entre em vigor, os machistas de plantão não poderão mais dizer que são Homens com H maiúsculo, afinal outra mudança radical é a extinção do h no início das palavras. Sendo assim, homem passaria a ser omem, mas acalmem-se, sua masculidade não será afetada por isso.
De fato as propostas de extinção do h no início das palavras e a troca do ch pelo x me causam, também, um pouco de estranheza, mas as mudanças na língua são necessárias e já ocorreram diversas outras vezes e nem por isso a Língua Portuguesa perdeu sua identidade. Hoje é normal escrever telefone ao invés de telephone, farmácia ao invés de pharmácia e tantas outras palavras que já nos acostumamos a escrever de outra forma.




Que benção seria se não precisássemos mais saber qual a diferença entre sessão, seção e cessão. Com a nova proposta as três palavras teriam a mesma grafia e o que as diferenciaria seria o contexto em que são utilizadas. Os conservadores irão se revoltar, mas há de se colocar em pauta que nossa língua já possui muitas palavras homônimas (mesma escrita, mesma pronúncia e significados diferentes), tais como canto, rio, saia, paciente e manga.
É claro que como todo processo de transformação, este também passaria por críticas e comentários contrários à proposta, porém a ideia é colocar o assunto em discussão. O jornalista Roberto Pompeu de Toledo, da Revista Veja, teve seu artigo "A xacina do testo" publicado na edição do dia 17 de setembro de 2014. Nele ele faz a sua crítica à proposta de simplificação da ortografia e sarcasticamente inicia seu texto com um parágrafo baseado na nova proposta, em seguida diz que "A impressão é de escombros do que foi outrora a língua portuguesa em sua forma escrita." Por outro lado, o idealizador da proposta, o Professor Ernani Pimentel, rebateu às criticas no seu artigo "A xasina do diálogo" e evidenciou a falta de conhecimento profundo na área, no artigo de Roberto Pompeu.
O fato é que a língua muda e o processo de evolução da língua acompanha a sociedade, que vive atualmente na era da informação e da agilidade necessária para se comunicar. Se é boa ou não a simplificação da Língua Portuguesa, ainda não sabemos e portanto não podemos criticar sem conhecer a proposta e é justamente isto que proponho aqui: uma reflexão sobre o assunto.

Para saber mais visite o site do projeto: http://simplificandoaortografia.com.br/



Especialistas divergem na implantação do acordo ortográfico da Língua Portuguesa


Por Marcelino Peres

Documentário: A Educação e os desafios do nosso tempo

O documentário "A Educação e os desafios do nosso tempo" mostra justamente o momento de transformação que se faz necessária no sistema educacional. De fato, hoje o professor já não é mais o único detentor do conhecimento e é preciso que estejamos preparados para mediar a interação de nossos estudantes com o mundo da tecnologia, inspirando-o e despertando nele a sede pelo saber.
Colocar tablets na sala de aula, conectá-los à internet e não preparar o professor para tal transformação, faz com que ele mantenha a mesma postura apenas transmissora e isso não revoluciona a educação. É preciso tornar o aluno independente e mudar o conceito da sociedade de que o espaço de aprender é apenas na escola. Podemos aprender a todo momento, em qualquer lugar e é justamente esse o novo papel do professor: mediar essa nova forma de chegar ao conhecimento e despertar o interesse por busca-lo.


Documentário: A Educação e os desafios do nosso tempo