sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vão Boicotar a Coca-Cola?

Algumas empresas estão demonstrando sua intenção em ajudar o mundo a ser mais tolerante. Isto não é tarefa fácil, pois desagrada parte das pessoas. Ironicamente há religiosos envolvidos nos bastidores da ofensiva contra aqueles que respeitam a liberdade alheia. A ironia aparece quando seguidores de um Deus que propaga “amor” se dispõem a vociferar contra os demais. Basta recordarmo-nos da reação ao comercial do O Boticário que simplesmente deixou claro a existência de diversos casais (como se isso fosse alguma novidade). Há quem tenha dito para “boicotar” a marca, afinal esta incentivava à homossexualidade.
Para os que desejam aventurar-se neste caminho proposto por ignóbeis de Deus a tarefa não será nada fácil. Terão de boicotar o Facebook, a Microsoft, a Apple, a Motorola, a Coca-Cola, etc. A lista de multinacionais que respeitam a vida, o amor e a individualidade de cada um, é gigante. Creio ser tão mais fácil e simples seguir as palavras de Jesus (se é que alguém faz isso) quando ele disse “amai ao próximo como a ti mesmo”.
Às vezes fico incomodado com o crescente número de adeptos à religiosidade. O problema em si não é ser religioso, mas sim, ser um “analfabeto religioso”. Pessoas que possuem problemas de leitura e interpretação devem ficar longe da Bíblia e da porta/interior de qualquer instituição religiosa. Alguns dirão: isso é preconceito. E eu respondo: é precaução.
Um analfabeto religioso é capaz de dizer/escrever as mais perversas sandices contra a humanidade e ainda assim acreditar que está fazendo um serviço ordenado por Deus. Eles não sabem o que significa “amor”, pois são medíocres demais para compreender nobre sentimento. Fazem e repetem as mesmas atitudes dos fariseus, hebreus, faraós e outros da antiguidade.

Com toda certeza Deus e Jesus envergonham-se destas pessoas. Acho até que pensam em fazer como Santos Dumont em 1932 ao ver sua invenção utilizada para a guerra. Mas não podem. Ainda bem que não podem.



P.s.: caso você não entenda a mensagem do vídeo assista-o novamente e verá que o Diego agiu naturalmente ao saber que seu amigo Rafael namorava o Felipe. Esta á a mensagem.


Prof. Wellington Rodrigues

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sua princesa com cabelos de princesa!

Exibindo cabelos_crespos.jpg
Antes de iniciar devo confessar que não costumo assistir televisão. Isto não se dá por questões religiosas, mas sim, por imposições profissionais, afinal ser professor é abrir mão de alguns luxos ou “lixos” dependendo da programação. No entanto, falarei a respeito do comercial da Johnson.
Certo dia dei-me o direito de sentar-me e assistir a algo qualquer que entretivesse minha mente. Eis que o famigerado comercial aparece na tela sob o título: Gotas de Brilho. Naquele mesmo instante fiz uma aposta comigo mesmo na qual doaria meu salário integralmente a uma instituição de caridade caso aparecesse, uma menina única negra no comercial. Infelizmente ganhei.
Ao longo dos 30 segundos de propaganda algumas meninas brancas e de cabelos lisos aparecem brincando em uma banheira e tendo os cabelos lavados pelo shampoo (ou xampu se preferir). Ao som de uma música, cuja letra dizia “[...] Uma vez no Reino dos Ladrilhos uma fada disse assim: gostas de brilho façam espuma. Cabelos de princesa, cantavam passarinhos, e o sol sorriu [...]”, fiquei pensando: como uma menina negra reagiria a este comercial? De que forma os pais explicariam para a filha que seu cabelo não era o da princesa?
Fiquei perplexo com a facilidade de perpetuar o preconceito. Em apenas meio minuto exclui-se um grupo de pessoas e reservamos o chamado “belo” a outro. Minha crítica é por ter em vista que este comercial é voltado ao público infantil, e desde cedo as crianças são forjadas a ocuparem lugar de princesa, bruxa, ou dragão.
Uma última questão ainda veio à minha mente: será que mais alguém enxergou a barbárie desta campanha? Talvez não. Espero que a única reação a esse tipo de ofensa não seja apenas o trocar de canal.

Prof. Wellington Rodrigues

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Em tempos de internet a conversa do jantar é feita no grupo do WhatsApp

Em algum momento da minha vida ouvi dizer que a internet encurta distâncias e que aproxima pessoas que encontram-se em diferentes lugares do mundo. Até que ponto isso é verdade? 
A internet vem se popularizando de tal forma que a previsão é de que em 2015 o Brasil se torne o 4º país do mundo com mais pessoas conectadas, à frente do Japão. Uma reportagem da Folha de S. Paulo mostrou que o número de pessoas que utilizam internet pelo celular cresceu 106% entre 2011 e 2013. Esse mercado promissor atrai principalmente os jovens que acabam viciados em redes sociais e sites de relacionamentos.
Em contrapartida as relações familiares estão cada vez mais fragilizadas. É o que está representado na charge acima, satirizando a relação entre pais e filhos, evidenciando que a cada dia essa comunicação vem ocorrendo cada vez mais pelos meios digitais, mesmo que as partes estejam a poucos metros de distância, dentro do mesmo espaço.
Afinal, a internet aproxima ou distancia as pessoas? 

Prof. Marcelino Peres

domingo, 17 de maio de 2015

Fast Food


Um amor jurado ao pé do ouvido:
- Você!
- Tudo!
- Só nós!
- Sempre!

Durou até o próximo número da lista de contatos.